quinta-feira, 25 de novembro de 2021

Ainda não consigo falar de sua morte, no entanto a morte não é nada mais que uma inevitabilidade vermelha ou branca, que nos sugere alguns sacrifícios tristes e necessários a serem feitos. De fato não se trata de um herói, pois de fato, percebo que infinitude e eternidade são flores diferentes, feias quando plantadas com ganância. E eu penso em você como a beira mar, pois eu passei muito tempo tendo medo do que eu sou: uma grande onda, que afoga seus amores, e os assistem morrer. É complicado, triste, porque não somos heróis, não somos a resposta, não somos a chave que abre um tempo onde não há violência, porque não vivemos esses delírios; ainda que soframos por decidimos caminhar nas estradas por eles abertas.  Trata-se de uma jornada de um guerreiro? Não sei, eu diria com o sol, com júpiter. Então eu diria: trata-se da jornada de um asteroide, como esse cuja rota era colidir com nosso planeta. Sim, a jornada de um corpo celeste... névoa, poeira, sons inalcançáveis à algumas que leem, e o magnetismo sideral que juntou, separou, tem em sua órbita anéis e  quando sua gravidade mudou... e continua dançando... eclipse... um quasar... Jaider Esbell.




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