quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

minha cabocla tem me ensinado sobre fitoenergetica, e quando tento enxergar-la ( a energia das plantas ) lembro que meu corpo carnal precisa está um pouco mais sincronizado com meu corpo sutil. lembro disso enquanto escrevo e percebo que enquanto tento lembrar de como fazer meus dois corpos dançarem experiêncio uma frequência dessa sincronia que acontece sempre que penso sobre ela. 

é complicado dizer, então escreverei de olhos fechados. pronto tentarei escrever com meus olhos sutis. é falar sobre o amor, um amor que aprendi lendo as mãos de Roger. lendo sua mão e ouvindo sua voz de locutor. Acredito que nossa amizade me ensina sobre incorporação, porque a fitoenergética é isso: um encontro e a sustentação desse Tempo de Cura que se inaugura quando essas vidas sincronizam, de modo efêmero, suas existências. Quando abraço Roger, sinto um calor que me lembra a aroeira, mas nosso corpos animais também podem juntos produzir uma temperatura de acalento que me faz lembrar de quando minha cabeça é tomada pelas Rosas Brancas e Manjericões. 

Comecei esse texto com essa vontade de dizer sobre plantas e Roger. Uma vez eu olhei pra Roger e vi a beleza de seu corpo sutil. Me assustei, era muito bonito. Aquele dia ele estava muito bonito, e durante aquele momento eu não consegui parar de olhar. Estava sem camisa, mas eu não senti desejo sexual, e novamente me assustei; dessa vez, comigo mesma. Ja me assustei com as plantas, geralmente suas raízes me deixam avoada. 

É isso, enxergar Roger com meus olhos de vento foi assustador e delicioso porque lembrei que consigo voar sempre que me permito ser conduzida por raizes ou folhas das plantas que minha avó Julite cria. Quero acabar por aqui, dizendo que amo meu terceiro olho, sou grata pela amizade e reencontro com Roger e amo as plantas que vovó cria desde sempre. 

isso é uma arvora mas poderia ser você, amiga <3 

Nenhum comentário:

Postar um comentário