[00:01, 14/02/2020] roger gill: EU não sei dimensionar a sua existência. Eu não posso e não consigo. Percebi que não preciso porque me atravessa. Me atravessa porque sou o vento, sou a água… mas hoje fui sombra. Me atrevessa porque você foi, é e sempre será o que a luz do sol é para as plantas. A fotossíntese é o símbolo máximo do amor. Porque você me escolheu? Como Cristo por mim, deu-me uma prova de amor. Mas um amor puro, tão profano que só poderia estar dentro de uma capela. Uma capela não, um terreiro. Um terreiro pra eu ficar as minhas raízes e te retribuir algum dia o tamanho da sua luz. É muito louco isso de vidas passadas. Ano passado já faz anos luz… talvez seja esse o meu deslocamento… sentir que o sol sempre nasce e se poe. Mas ele não morre nunca. Você nunca morre cast. Mas eu sei que eu morro sempre que eu lembro que eu posso morrer. Mas eu morro só pra ressuscitar, e olhar pra essa sua cara de pombo gira rindo pra mim. Pra gargalhar o deboche de poder ressuscitar sem morrer. Mas tendo morrido umas mil vidas. Isso de morrer é coisa de caveira. E que o pó de minha ossada te encontre em são Paulo. Se você ouvir uma gargalhada quando chegar lá é uma lembrança minha. Mas tem que ser no por ou no nascer do sol, não gosto de ficar na rua de noite. Mas eu aprendi agora que você me tirou da cova.
[00:08, 14/02/2020] roger gill: Eu amo vocês nessa, nas passadas e nas futuras.
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